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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Protocolo de Kyoto

RELATÓRIO SOBRE O VÍDEO INVENÇÃO DO CONTEMPORÂNEO


          Neste vídeo é exibido uma palestra da geógrafa Branca Bastos Americano e do economista e professor americano Warwick McKibbin.

          Fica evidente a diferença de pensamentos entre ambos, propositadamente foram colocados de um lado a geógrafa pensando no planeta sustentável e explicando o que é o Protocolo de Kyoto e qual a importância nas discussões sobre o controle das emissões dos gases que provocam o efeito estufa e o economista americano Warwick McKibbin, que não poderia ser diferente, faz duras críticas ao protocolo e acredita que haverá grandes perdas no Produto Interno Bruto dos países se as decisões de Kyoto forem seguidas à risca. Por isso os EUA não quiseram assinar, o que inviabilizará o projeto. Propõe ainda adaptações ao protocolo de Kyoto baseados em estudos da chamada "Alternativa McKibbin-Wilcoxen" onde destaca incentivar o uso de novas tecnologias, gerenciar as demandas de energia e criar mercados locais em substituição ao mercado globalizado que temos atualmente.

          Segundo os protagonistas do vídeo, já na década de 50 havia uma preocupação com as emissões de CO2, porém apenas com os especialistas da área e foi a partir da década de 70 que os cientistas em geral passaram a discutir com mais ênfase o assunto e a externar suas conclusões.

          Como o protocolo de Kyoto discerne sobre o aquecimento global, ele é um grande avanço para o meio ambiente, pois serviu para que as nações começassem a pensar no assunto e a tomar atitudes positivas pensando no futuro do planeta. Ele lança sugestões para reduzir o aquecimento global através da mobilização do mundo, mudanças de padrões, a estabilização do aumento do CO2, entre outras mais. O tempo para pôr em prática um projeto desses é muito demorado, por exemplo, o protocolo de Kyoto foi assinado em 1997, mas só em 2005 entrou em operacionalidade. Sem esquecer que a convenção sobre o clima foi assinado em 1992. Já nesta convenção foram discutidos os princípios das responsabilidades comuns e as diferenciadas o qual o mundo é dividido em dois grupos; os países do anexo 1, leia-se industrializados e os países não anexos 1, os em desenvolvimentos. Foram estabelecidas metas para a redução de CO2 em 5,2% para os países do anexo 1 entre 2008 e 2012 e que se essa redução não for possível no país poluidor, essa redução poderá ser feita em qualquer país, desde que financiada pelo país poluidor.

          Os países do não-anexo 1, embora não tenham contribuídos tanto para essa poluição, também terão suas responsabilidades, como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que são projetos que ajudarão esses países a atingir um desenvolvimento sustentável onde cada país definirá esses projetos. Também teremos dois tipos de projetos, os projetos normais e os projetos de pequena escala, neste embora quantitativamente não vá mudar o mundo, em escala local será muito útil para a população de baixa renda, por isso dispensará muitos critérios burocráticos. Enquanto naquele, por atingir todo o mundo deverá ser criteriosamente avaliado e discutido.

          No MDL os projetos que reduzir as emissões poluentes geram Reduções Certificadas de Carbono (RCE), popularmente chamada de crédito de Carbono. Esses créditos poderão ser comprados pelos países desenvolvidos que não atingiram suas metas.

          Quanto as metas e punições ainda há pouco o que se fazer , já que esses critérios emperra as discussões, no papel existe a questão de se caso a meta não seja cumprida neste período, no próximo haveria um acréscimo de 30%, porém corre-se o risco dessa dívida ser sempre postergada. Por isso, uma das saídas poderá ser a pressão, principalmente ligada ao consumo.

           Já o economista America Warwick McKibbin, como não poderia ser diferente, fala sobre o erro de se tentar prever o futuro em 100 anos. Cita por exemplo os parâmetros para essa projeção, como a estrutura da economia, mudanças tecnológicas, mudanças econômicas e mudanças na educação. Faz críticas a convergência desses dados a partir de 2020, alega que os EUA perderão 0,5% do seu PIB, alega que o problema ainda é pequeno e, portanto sairá muito caro e que deixando o problema aumentar bastante, certamente sairá mais barato combater, além de não saber quanto custará realmente esse protocolo.

Ele cita em cima do próprio protocolo as suas soluções adaptadas.

• Sistemas abrangentes

• Sistema que possa ser implementado

• Sistema considerando a equidade

• Sistema eficiente

• Sistema flexível

• Sistema de baixo custo

• Só um ente se apropria do direito do carbono

Cita também as Alternativas da McKibbin-Wilcoxen

• Um sistema que começa nos países causadores

• Sistema que não se baseia em ameaças e sanções

• Metas econômicas de longo prazo para o carbono

• Custo de curto prazo vinculado a benefício ambiental

• Criação de mercados de curto e longo prazo.

          Deixa claro que o protocolo não funcionou porque os EUA não estão inseridos e que os países em desenvolvimento devem adotar mecanismo de preservação.

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